Os bastidores da Fórmula 1 estão agitados, principalmente por algumas vagas que ainda não estão preenchidas no grid da principal categoria do automobilismo para 2025. E nós brasileiros estamos de olho nas chances de Felipe Drugovich, e quem sabe ter novamente um piloto do nosso país de volta a disputa.
O campeão da Fórmula 2 em 2022, está se esforçando para se firmar como uma opção viável nesse cenário dinâmico. Conforme relatado pela jornalista Julianne Cerasoli em sua coluna no UOL Esportes, Drugovich está focado em garantir uma vaga como titular após dois anos como piloto reserva na Aston Martin.
Piloto conta com o apoio de patrocinadores
O brasileiro possui um orçamento garantido, apoiado pelos patrocinadores que o acompanham desde seu título na F2, além de ter acumulado experiência significativa através de um extenso programa de testes com a Aston Martin no ano passado. Apesar disso, seu nome ainda não figura no topo das listas das equipes, segundo apurou o UOL Esporte durante o paddock na Áustria.
Vagas ainda sem dono
Atualmente, sete vagas estão oficialmente em aberto na Fórmula 1, embora nem todas estejam completamente disponíveis. Há incertezas na Williams e na Haas, que estão em negociações com seus pilotos atuais. A maior incógnita reside na Sauber/Audi, que busca soluções após ser rejeitada por Carlos Sainz e Esteban Ocon.
Carlos Sainz e Esteban Ocon são os grandes nomes do mercado neste momento. Sainz, que estava praticamente acertado com a Williams, pediu mais tempo para decidir após receber uma proposta da Alpine, que também considera a possibilidade de contar com motores Mercedes a partir de 2026.
Para o espanhol, o mais importante é ter um contrato que permita sua saída caso uma vaga em uma equipe de ponta se abra, uma vez que existe a possibilidade de Max Verstappen deixar a Red Bull no médio prazo.
Williams considera Bottas após demora de Sainz
A indecisão de Sainz gerou desconforto na Williams, que agora considera Valtteri Bottas e Esteban Ocon como alternativas. Ocon estava praticamente fechado com a Haas, mas a reviravolta de Sainz pode abrir novas oportunidades para ele.
Caso Sainz não feche com a Alpine, Jack Doohan, parte do programa de jovens pilotos da equipe francesa, está bem cotado para estrear. Se Sainz se juntar a Pierre Gasly na Alpine, é provável que Ocon e Bottas ocupem as vagas na Haas e Williams, respectivamente.
Três novatos podem ter sonhada chance
A quantidade de pilotos experientes buscando vagas, juntamente com a ascensão de jovens talentos através dos programas de desenvolvimento das equipes, torna o mercado de pilotos extremamente competitivo. Três novatos devem entrar no grid no próximo ano, provenientes dos programas de jovens pilotos da Mercedes, Ferrari via Haas, e Red Bull. Esses novatos incluem Antonelli, Bearman e Lawson, embora nenhuma dessas confirmações seja oficial ainda.
Dentro desse contexto complexo e competitivo, Felipe Drugovich continua em busca de sua oportunidade no grid da Fórmula 1, enquanto as negociações e decisões moldam o futuro da categoria para 2025 e os bastidores devem seguir agitados nas próximas semanas.