5 vezes que Mario Andretti deixou o fã da Fórmula 1 de boca aberta

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Um dos maiores pilotos da história, o ítalo-americano Mario Gabriele Andretti é um dos grandes campeões da história da F1. Ele é conhecido por suas vitórias nas 500 Milhas de Indianápolis, 500 Milhas de Daytona, além de ser tetracampeão da Fórmula Indy e o título mundial de Fórmula 1 veio em 1978, correndo pela equipe Lotus. Ao longo de sua carreira, Andretti também competiu pela March, Ferrari, Parnelli, Alfa Romeo e Williams.

Originário de Montona, na Itália, Andretti emigrou para os Estados Unidos com sua família e posteriormente se tornou cidadão americano. Ele detém o título de último piloto dos Estados Unidos a vencer uma corrida de Fórmula 1, conquistando o Grande Prêmio da Holanda em 1978. Ao longo de sua carreira, ele acumulou 128 largadas, 12 vitórias, 18 pole positions e dez voltas mais rápidas, além de 19 pódios.

Pole logo na estreia

Em 1965, Mario Andretti cruzou caminhos com Colin Chapman, o proprietário da Lotus, durante a Indy 500. Expressou seu interesse em competir na Fórmula 1 e recebeu a resposta do engenheiro: “Quando estiver preparado, entre em contato comigo.” E foi exatamente o que Andretti fez em 1968, quando se aproximava o GP dos Estados Unidos.

Pilotando o icônico modelo 49, equipado com sua marcante asa traseira, Mario assegurou a pole position em sua estreia na F1. Essa conquista foi posteriormente igualada apenas por Carlos Reutemann e Jacques Villeneuve — excluindo, é claro, as 500 Milhas de Indianápolis, que faziam parte do calendário da F1 na época. Durante a corrida, o piloto norte-americano caiu para a segunda posição após a largada e, eventualmente, abandonou a prova devido a problemas mecânicos em seu carro.

A Primeira vitória

Ainda imerso em uma agenda repleta de compromissos nos Estados Unidos, Andretti competiu em metade das corridas de 1971 pela Ferrari. Logo em sua estreia, no Grande Prêmio da África do Sul, o piloto norte-americano enfrentou dificuldades, caindo da quarta para a sexta posição na largada. No entanto, demonstrando sua habilidade, Andretti iniciou uma impressionante recuperação ao ultrapassar Jackie Stewart (Tyrrell), Pedro Rodríguez (BRM), Clay Regazzoni (Ferrari), John Surtees (Surtees) e, por fim, Denny Hulme (McLaren), garantindo sua primeira vitória na Fórmula 1.

Show no temporal

A primeira temporada de Mario Andretti pela Lotus foi desafiadora. O carro modelo 77 demorou a mostrar um desempenho competitivo, porém, com determinação, o piloto norte-americano conseguiu uma posição na primeira fila na Suécia e alcançou dois terceiros lugares, nos GPs da Holanda e do Canadá.

No entanto, foi no Grande Prêmio do Japão, marcado pela disputa acirrada entre James Hunt e Niki Lauda pelo título, que Andretti se destacou: sob condições climáticas adversas, ele conquistou a pole position, enfrentou contratempos no início da corrida, mas se recuperou para ultrapassar Hunt e assumir a liderança. Hunt, que acabaria garantindo o título com um terceiro lugar, sofreu um pneu furado, permitindo que Andretti cruzasse a linha de chegada com uma volta de vantagem sobre o segundo colocado, Patrick Depailler.

Conquista soberana

Em contraste com o ano de 1977, em 1978, Mario Andretti alcançou a glória máxima e conquistou seu único título mundial de Fórmula 1. A Lotus aprimorou o efeito solo com o modelo 79, e Andretti venceu em seis ocasiões, além de garantir a pole position em oito das 16 corridas.

Embora, por contrato, seu colega de equipe, Ronnie Peterson, estivesse proibido de disputar posições com ele durante as corridas, Andretti demonstrou maior consistência, assegurando o título com duas corridas de antecedência. No entanto, a celebração foi marcada pela tragédia da morte de Peterson em um acidente fatal na largada do GP da Itália, em Monza.

O último ato

Em 1982, aos 42 anos de idade, Mario Andretti encerrou sua carreira na Fórmula 1 para se concentrar na Fórmula Indy. Sua participação na temporada começou em Long Beach, onde substituiu Carlos Reutemann de forma excepcional. Contudo, a Ferrari, que contava com um dos conjuntos mais competitivos do ano, sofreu com os acidentes que vitimaram Gilles Villeneuve e Didier Pironi. Diante disso, Andretti foi convidado para competir nas últimas corridas do ano.

Em Monza, no autódromo que frequentava durante sua infância para ver a Ferrari correr, Mario emocionou os torcedores ao conquistar uma pole position. Na corrida, mesmo enfrentando problemas com o turbo, ainda conseguiu alcançar o terceiro lugar, marcando seu último pódio na Fórmula 1. Sua despedida ocorreu em Las Vegas, com uma rodada.

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