5 grandes assuntos para você ficar ligado na Fórmula 1 em 2025
Faltam pouco mais de dois meses para o início do Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2025, que será novamente inaugurado na Austrália, no circuito de Albert Park. Após ter a abertura sediada no Bahrein nos últimos anos, o país retornará como anfitrião dos testes de inverno no final de fevereiro.
Este será o último ano do ciclo regulatório iniciado em 2022, com o retorno do efeito solo, e também a despedida das atuais unidades de potência, já que mudanças significativas estão previstas para 2026. Entretanto, a expectativa para 2025 está no ápice, pois o último ano de um ciclo regulatório geralmente traz uma disputa equilibrada no topo. Por isso, aqui vai cinco assuntos para o novo ano que você não pode perder.
1) Hamilton estreia na Ferrari
O piloto mais bem-sucedido da história da F1, em termos de estatísticas, ao volante do carro mais icônico e prestigiado: uma combinação digna de um filme. O que parecia impossível agora está prestes a se concretizar. O objetivo de Lewis Hamilton é claro: conquistar seu oitavo título mundial e se tornar o maior campeão da história da F1 sob todos os critérios. Caso alcance o feito, o britrânico superará o recorde de Michael Schumacher, consolidando seu lugar no topo do esporte, ao volante do carro que transformou o alemão em uma lenda.
A parceria com Charles Leclerc adiciona mais tempero ao campeonato, já que o monegasco busca sua primeira chance real de alcançar o nível de Max Verstappen e entrar no seleto grupo de campeões mundiais. Sem dúvida, a dupla Hamilton-Ferrari será o principal atrativo da temporada, especialmente para a imprensa italiana.
2) Andrea Kimi Antonelli faz sua estreia na F1
A chegada de Hamilton à Ferrari abriu uma vaga na Mercedes, e Toto Wolff apostou alto. Diferentemente de George Russell, que teve que esperar três anos na Williams antes de ingressar na equipe principal, Andrea Kimi Antonelli entrará na F1 aos 18 anos, diretamente em um carro competitivo. Wolff vê no jovem italiano a chance de moldar um “Max Verstappen 2.0”.
Antonelli terá a responsabilidade de carregar o legado de Hamilton, uma tarefa desafiadora. Mesmo Helmut Marko, conhecido por suas apostas ousadas, hesitou em lançar Verstappen direto na equipe principal da Red Bull. Agora, com a Itália de volta ao grid, os olhos estão voltados para Antonelli, que já conta com o apoio de muitos.
3) O duelo Norris-Piastri
Em uma reviravolta inesperada, a McLaren conquistou o título de Construtores em 2024, destronando a Red Bull e superando a Mercedes em desempenho, mesmo como cliente de motores. Zak Brown e Andrea Stella comandaram um projeto impecável que trouxe à equipe o primeiro título desde 1998 e ampliou sua galeria de troféus, 16 anos após o campeonato de Hamilton em 2008.
O próximo passo é buscar o título de Pilotos, e a grande pergunta é: será Lando Norris ou Oscar Piastri o responsável por levar a McLaren ao topo? O confronto entre os dois promete ser uma das grandes histórias da temporada.
4) Lawson enfrentará Verstappen na Red Bull?
Após quatro anos, a parceria entre Sergio Pérez e a Red Bull chegou ao fim, marcada por resultados abaixo do esperado. Para substituí-lo, a equipe optou por Liam Lawson, preterindo Yuki Tsunoda em sua despedida da Honda, que deixará a F1 no final de 2025. Com apenas 11 corridas na categoria, o neozelandês já demonstrou talento e resiliência, mas o desafio de competir ao lado de Max Verstappen é monumental.
Adicionalmente, a Red Bull de 2025 está distante da hegemonia vista em 2023, quando venceu 21 das 22 corridas. Lawson terá a difícil tarefa de manter a equipe competitiva e provar que merece a vaga. Boa sorte será indispensável.
5) Sainz revitalizará a Williams?
Com a chegada de Hamilton à Ferrari e decisões estratégicas na Red Bull e Mercedes, Carlos Sainz ficou sem espaço nas principais equipes. Sem renovar com a Ferrari, o espanhol encontrou na Williams um refúgio. Apesar do peso histórico, a equipe está longe de ser uma potência no momento.
Sainz terá o desafio de replicar o que fez na McLaren, onde ajudou a equipe a ressurgir no grid. Agora, ele precisará transformar a Williams em uma força competitiva, fazendo da adversidade uma oportunidade. Se terá sucesso, só o tempo dirá, mas sua experiência e determinação serão ativos valiosos para a equipe britânica.